Blog do Kayser
domingo, 27 de abril de 2008
terça-feira, 22 de abril de 2008
Damn Laser Vampires - Bracadabro A Entrevista
Os vampiros estão cheios de novidades. Está pintando o tão aguardado disco de estréia da banda. Tem vídeoclipe novo circulando pela internet. Os shows se multiplicam pelo país. Pra quem acreditava que vampiros só trabalhavam à noite e dormiam durante o dia, a Damn Laser Vampires mostra que a coisa é bem diferente. Os Vampires dão o sangue, pela banda é claro.
Corja: O cd saindo direto na gringa? Como rolou essa negociação?
Damn Laser Vampires: O selo (Devil’s Ruin Records, do Indiana) nos encontrou no MySpace e nos adicionou como amigos. Conversamos e eles mostraram grande interesse em conhecer mais da nossa música; mostramos mais, e em seguida recebemos o convite pra lançar o álbum nos EUA e Canadá. Não foi uma resolução imediata da nossa parte, houve muita conversa. Levamos bastante tempo pra nos decidir pela Devil’s Ruin, porque ainda estávamos aguardando resposta de selos brasileiros. A DRR foi muito receptiva desde o começo, inclusive modificando cláusulas do contrato a nosso pedido. Achamos que deu certo porque, como reza a tradição vampírica, não adianta bater nas portas, vampiros precisam ser convidados (risos).
Cor já: A DLV é banda do mundo e não de Porto Alegre, apenas, por causa da web ou o quê?
DLV: É inegável que sem a internet não teríamos feito nem a metade. Não teria havido MySpace, não teríamos tido atenção do selo, não teríamos feito os contatos preciosos que temos com pessoas de diversas partes do mundo (pelo menos não com a mesma velocidade), ou seja, não teríamos o controle que temos sobre nós mesmos e portanto provavelmente não teríamos ido adiante. Mas a internet é um parceiro, não uma razão de existir. Fazendo justiça a nós, a gente trabalha pra c****. Há outros elementos a nosso favor – o idioma que escolhemos, a mistura de sons que usamos, e que justamente nos deu uma exclusividade que ajudou a chamar atenção... mas o principal é que nós não paramos de trabalhar. Nunca. Quando você faz tudo sozinho, o esforço é maior, mas aumentam as chances de conseguir os resultados que você quer.
C: A banda tem participado de shows em outras cidades brasileiras, às vezes, com mais assiduidade que em Porto Alegre. A cidade tá meio devagar, em alguns aspectos relativos à musica? Público, donos de bar, bandas sei lá , parece que alguma coisa não fecha muito bem.
DLV: Sim, a gente percebeu uma mudança muito nítida nesses últimos meses em Porto Alegre. Pra pior. Bares fecharam, grande parte do público de rock passou a preferir as festas de eletro (que se multiplicaram muito)... e continua sendo muito difícil pras bandas que não têm equipamento próprio produzirem os shows sozinhas. Na maioria das vezes, a casa só disponibiliza o espaço físico e as bandas têm que correr atrás de equipamento, transporte, divulgação... no fim das contas, a parte da bilheteria que sobra pras bandas às vezes é tão pequena que não cobre nem os gastos. Por isso temos tocado mais fora da capital.
Num lugar como São Paulo, por exemplo, nós encontramos um cenário radicalmente diferente: a infra-estrutura das casas em que tocamos é ótima, não falta equipamento, e os lugares enchem. E os cachês são bons. Você pode tratar previamente e acertar um pagamento decente, que cobre os investimentos da viagem.
Gostaríamos de tocar bem mais em Porto Alegre – é o melhor público de todos, isso não temos dúvida; é onde se faz as melhores rodas punks, são os shows em que mais nos divertimos.
Nós achamos que, em parte, a situação do rock em Porto Alegre poderia ser melhor resolvida se os donos dos bares compreendessem melhor as necessidades das bandas e fossem mais parceiros. É claro que é uma questão que passa por outros fatores; seria preciso mexer em toda uma mentalidade “coletiva”, o que inclui os hábitos culturais da população também. Muitas bandas mesmo (às vezes veteranas, com mais de uma década de estrada) não se importam em conviver com essa precariedade e acham muito normal tocar de graça, por exemplo. “Só pela diversão”. Não parece ser o tipo de ajuda que a cena independente está precisando pra se valorizar.
Damn Laser Vampires: O selo (Devil’s Ruin Records, do Indiana) nos encontrou no MySpace e nos adicionou como amigos. Conversamos e eles mostraram grande interesse em conhecer mais da nossa música; mostramos mais, e em seguida recebemos o convite pra lançar o álbum nos EUA e Canadá. Não foi uma resolução imediata da nossa parte, houve muita conversa. Levamos bastante tempo pra nos decidir pela Devil’s Ruin, porque ainda estávamos aguardando resposta de selos brasileiros. A DRR foi muito receptiva desde o começo, inclusive modificando cláusulas do contrato a nosso pedido. Achamos que deu certo porque, como reza a tradição vampírica, não adianta bater nas portas, vampiros precisam ser convidados (risos).
Cor já: A DLV é banda do mundo e não de Porto Alegre, apenas, por causa da web ou o quê?
DLV: É inegável que sem a internet não teríamos feito nem a metade. Não teria havido MySpace, não teríamos tido atenção do selo, não teríamos feito os contatos preciosos que temos com pessoas de diversas partes do mundo (pelo menos não com a mesma velocidade), ou seja, não teríamos o controle que temos sobre nós mesmos e portanto provavelmente não teríamos ido adiante. Mas a internet é um parceiro, não uma razão de existir. Fazendo justiça a nós, a gente trabalha pra c****. Há outros elementos a nosso favor – o idioma que escolhemos, a mistura de sons que usamos, e que justamente nos deu uma exclusividade que ajudou a chamar atenção... mas o principal é que nós não paramos de trabalhar. Nunca. Quando você faz tudo sozinho, o esforço é maior, mas aumentam as chances de conseguir os resultados que você quer.
C: A banda tem participado de shows em outras cidades brasileiras, às vezes, com mais assiduidade que em Porto Alegre. A cidade tá meio devagar, em alguns aspectos relativos à musica? Público, donos de bar, bandas sei lá , parece que alguma coisa não fecha muito bem.
DLV: Sim, a gente percebeu uma mudança muito nítida nesses últimos meses em Porto Alegre. Pra pior. Bares fecharam, grande parte do público de rock passou a preferir as festas de eletro (que se multiplicaram muito)... e continua sendo muito difícil pras bandas que não têm equipamento próprio produzirem os shows sozinhas. Na maioria das vezes, a casa só disponibiliza o espaço físico e as bandas têm que correr atrás de equipamento, transporte, divulgação... no fim das contas, a parte da bilheteria que sobra pras bandas às vezes é tão pequena que não cobre nem os gastos. Por isso temos tocado mais fora da capital.
Num lugar como São Paulo, por exemplo, nós encontramos um cenário radicalmente diferente: a infra-estrutura das casas em que tocamos é ótima, não falta equipamento, e os lugares enchem. E os cachês são bons. Você pode tratar previamente e acertar um pagamento decente, que cobre os investimentos da viagem.
Gostaríamos de tocar bem mais em Porto Alegre – é o melhor público de todos, isso não temos dúvida; é onde se faz as melhores rodas punks, são os shows em que mais nos divertimos.
Nós achamos que, em parte, a situação do rock em Porto Alegre poderia ser melhor resolvida se os donos dos bares compreendessem melhor as necessidades das bandas e fossem mais parceiros. É claro que é uma questão que passa por outros fatores; seria preciso mexer em toda uma mentalidade “coletiva”, o que inclui os hábitos culturais da população também. Muitas bandas mesmo (às vezes veteranas, com mais de uma década de estrada) não se importam em conviver com essa precariedade e acham muito normal tocar de graça, por exemplo. “Só pela diversão”. Não parece ser o tipo de ajuda que a cena independente está precisando pra se valorizar.
Corja: Belo clip, como foi a produção do video? Roteiro, direção, tratamento de imagem ficou por conta de quem?
DLV: “Bracadabro” foi feito no mesmo esquema dos dois anteriores produzidos por nós (“Saint Of Killers” e “Next Time You Ride”). Dirigimos as cenas, montamos o figurino, a Francis fez a maquiagem, e o roteiro foi uma espécie de história espontânea que foi surgindo com o andamento das gravações. Nós dois (Francis e Ronaldo) cuidamos da edição e pós-produção, no nosso estúdio de milhões de dólares (risos). As tomadas ao ar livre foram gravadas no jardim do Museu de Porto Alegre. Nós adoramos fazer vídeos, é sempre muito divertido e temos muitas idéias. E o esquema é não gastar nada, usar elementos que nós mesmos fazemos ou já temos (às vezes tirando do caixão da vovó). Perto de um orçamento de clipe da DLV, filme trash é Hollywood!
Corjeano:Tomar conta da carreira é legal mas pode levar facilmente pra qualquer um dos lados, para o sucesso e o prazer da autonomia, ou para o desespero e o ostracismo do "o que é que eu faço agora?". A DLV dá mais prazer ou mais trabalho? (eu imagino a resposta, mas a pergunta é só pra instigar mesmo)
Vampiragem: Hahaha! Dá muito trabalho, sem dúvida. Mas fazemos porque gostamos! A banda é formada por três ilustradores, amantes de cinema, quadrinhos e música. É normal que a gente queira dar continuidade a tudo isso, porque são coisas que nos dão muito prazer. Mas nada disso vem sem muito trabalho. Além da criação, nós também cuidamos de todo o resto – contatos, agenda, divulgação, promoção, e tudo isso principalmente pra estar lá no palco. Não tem espaço pra “desespero e ostracismo”. Claro que só fazemos o que está nas nossas possibilidades, mas procuramos fazer bem. Respondendo a pergunta, a DLV dá trabalho pra poder dar prazer.
Na edição de janeiro deste ano da Noite da Corja a DLV fez um belissímo show sob a projeção do Filme Nosteratu, confira as fotos aqui no site.
DLV: “Bracadabro” foi feito no mesmo esquema dos dois anteriores produzidos por nós (“Saint Of Killers” e “Next Time You Ride”). Dirigimos as cenas, montamos o figurino, a Francis fez a maquiagem, e o roteiro foi uma espécie de história espontânea que foi surgindo com o andamento das gravações. Nós dois (Francis e Ronaldo) cuidamos da edição e pós-produção, no nosso estúdio de milhões de dólares (risos). As tomadas ao ar livre foram gravadas no jardim do Museu de Porto Alegre. Nós adoramos fazer vídeos, é sempre muito divertido e temos muitas idéias. E o esquema é não gastar nada, usar elementos que nós mesmos fazemos ou já temos (às vezes tirando do caixão da vovó). Perto de um orçamento de clipe da DLV, filme trash é Hollywood!
Corjeano:Tomar conta da carreira é legal mas pode levar facilmente pra qualquer um dos lados, para o sucesso e o prazer da autonomia, ou para o desespero e o ostracismo do "o que é que eu faço agora?". A DLV dá mais prazer ou mais trabalho? (eu imagino a resposta, mas a pergunta é só pra instigar mesmo)
Vampiragem: Hahaha! Dá muito trabalho, sem dúvida. Mas fazemos porque gostamos! A banda é formada por três ilustradores, amantes de cinema, quadrinhos e música. É normal que a gente queira dar continuidade a tudo isso, porque são coisas que nos dão muito prazer. Mas nada disso vem sem muito trabalho. Além da criação, nós também cuidamos de todo o resto – contatos, agenda, divulgação, promoção, e tudo isso principalmente pra estar lá no palco. Não tem espaço pra “desespero e ostracismo”. Claro que só fazemos o que está nas nossas possibilidades, mas procuramos fazer bem. Respondendo a pergunta, a DLV dá trabalho pra poder dar prazer.
Na edição de janeiro deste ano da Noite da Corja a DLV fez um belissímo show sob a projeção do Filme Nosteratu, confira as fotos aqui no site.
Material de divulgação fornecido pela banda Damn Laser Vampires:
Fique atento às datas de shows.
Fique atento às datas de shows.
DAMN LASER VAMPIRES
Ronaldo Selistre (guitarra & voz)
Francis K (guitarra)
Michel Munhoz (bateria)
Trio pós-punk que mistura elementos como polka, psychobilly e new wave.
Formado em Porto Alegre em junho de 2005, estreou com o EP “The Devil Is a Preacher” e em 2006 lançou o álbum independente “Gotham Beggars Syndicate”, co-produzido por Alexandre Birck (Graforréia Xilarmônica) e gravado no estúdio Music Box. O disco foi relançado nos EUA e Canadá em abril de 2008, com faixas-bônus e novo tratamento gráfico, pelo selo norte americano Devil’s Ruin Records (www.devilsruinrecords.com).
A DLV foi destaque na 3ª edição brasileira da revista Rolling Stone e nos sites Tramavirtual, Senhor F e Urbanaque, entre outros; participou dos festivais Gig Rock III, Morrostock Open Air (RS) e Goiânia Noise Festival XIII. A banda também está na trilha do filme “Ainda Orangotangos”, de Gustavo Spolidoro, com 4 faixas.
A DLV dirige e produz seus próprios vídeos, como o novo “Bracadabro”, que pode ser visto aqui:
http://www.youtube.com/damnlaservampires
Ronaldo Selistre (guitarra & voz)
Francis K (guitarra)
Michel Munhoz (bateria)
Trio pós-punk que mistura elementos como polka, psychobilly e new wave.
Formado em Porto Alegre em junho de 2005, estreou com o EP “The Devil Is a Preacher” e em 2006 lançou o álbum independente “Gotham Beggars Syndicate”, co-produzido por Alexandre Birck (Graforréia Xilarmônica) e gravado no estúdio Music Box. O disco foi relançado nos EUA e Canadá em abril de 2008, com faixas-bônus e novo tratamento gráfico, pelo selo norte americano Devil’s Ruin Records (www.devilsruinrecords.com).
A DLV foi destaque na 3ª edição brasileira da revista Rolling Stone e nos sites Tramavirtual, Senhor F e Urbanaque, entre outros; participou dos festivais Gig Rock III, Morrostock Open Air (RS) e Goiânia Noise Festival XIII. A banda também está na trilha do filme “Ainda Orangotangos”, de Gustavo Spolidoro, com 4 faixas.
A DLV dirige e produz seus próprios vídeos, como o novo “Bracadabro”, que pode ser visto aqui:
http://www.youtube.com/damnlaservampires
Em maio, a Damn Laser Vampires faz uma mini-tour em São Paulo.
Próximos shows:
02/05, sexta-feira, Laika Miniclub (Porto Alegre):
DAMN LASER VAMPIRES, SPACE RAVE & TOM ENOLA
Santana 375, esq. Lobo da Costa
15/05, quinta-feira, CB Bar:
Rua Brigadeiro Galvão, 871 - Barra Funda - SP
16/05, sexta-feira, ASTRONETE Bar:
Rua Matias Aires 183-B entre Augusta e Haddock Lobo - Consolação - SP
17/05, sábado, Clube BERLIN :
DAMN LASER VAMPIRES & THE BLACKNEEDLES
Rua Cônego Vicente Miguel Marino, 85, Barra Funda - SP
^!!!^
Notícias: http://www.fotolog.com/dlvampires
SITE OFICIAL:
http://www.damnlaservampires.net
MYSPACE: http://www.myspace.com/damnlaservampires
CLIPES: http://www.youtube.com/damnlaservampires
Próximos shows:
02/05, sexta-feira, Laika Miniclub (Porto Alegre):
DAMN LASER VAMPIRES, SPACE RAVE & TOM ENOLA
Santana 375, esq. Lobo da Costa
15/05, quinta-feira, CB Bar:
Rua Brigadeiro Galvão, 871 - Barra Funda - SP
16/05, sexta-feira, ASTRONETE Bar:
Rua Matias Aires 183-B entre Augusta e Haddock Lobo - Consolação - SP
17/05, sábado, Clube BERLIN :
DAMN LASER VAMPIRES & THE BLACKNEEDLES
Rua Cônego Vicente Miguel Marino, 85, Barra Funda - SP
^!!!^
Notícias: http://www.fotolog.com/dlvampires
SITE OFICIAL:
http://www.damnlaservampires.net
MYSPACE: http://www.myspace.com/damnlaservampires
CLIPES: http://www.youtube.com/damnlaservampires
Noite da Corja Edição Abril - 2008
Depois de provar e comprovar que existe vida independente, inteligente e articulada em Porto Alegre, mostrar também que este povo não tira férias de seus ideais e virtudes durante o verão ou Carnaval, o Projeto Noite da Corja está de volta pelos becos escuros de Porto Alegre.
Nesta quinta-feira décima edição da festa que mostra o melhor da música independente gaúcha, agora no Porão do Beco.
Festa Noite da Corja
Na pista o som que vez a cabeça da galera mais alternativa nos anos 90, hits, trashs e lados b.
No palco duas bandas independentes:
Severo em Marcha e Valentinos
Quinta-feira 24 de abril 23h
Porão do Beco, Av, Independencia 936
ingressos: R$ 15 no local
Apoio: Tirage Serigrafia
Realização: http://www.corja.net/
Nesta quinta-feira décima edição da festa que mostra o melhor da música independente gaúcha, agora no Porão do Beco.
Festa Noite da Corja
Na pista o som que vez a cabeça da galera mais alternativa nos anos 90, hits, trashs e lados b.
No palco duas bandas independentes:
Severo em Marcha e Valentinos
Quinta-feira 24 de abril 23h
Porão do Beco, Av, Independencia 936
ingressos: R$ 15 no local
Apoio: Tirage Serigrafia
Realização: http://www.corja.net/
VALENTINOS
Amor, ódio e juventude; baixo, guitarras e bateria.Valentinos do latim valentinus, valoroso, forte, saudável ou seria uma homenagem a Rodolfo Valentino, primeiro símbolo sexual do cinema e protótipo do "amante latino". Algumas inspirações vindas do cinema outras da arte de viver dão vida a vontade de compor e tocar para quatro jovens portoalegrenses.Valentinos é uma banda que faz rock. Formada no início de 2008 conta com Jonts (Voz/Guitarra), Foppa (Guitarra/Voz), Che Wodarski (bateria), Penha (baixo), Com suas principais influências o Britrock 60` e 90' o grupo está em sua melhor forma
Amor, ódio e juventude; baixo, guitarras e bateria.Valentinos do latim valentinus, valoroso, forte, saudável ou seria uma homenagem a Rodolfo Valentino, primeiro símbolo sexual do cinema e protótipo do "amante latino". Algumas inspirações vindas do cinema outras da arte de viver dão vida a vontade de compor e tocar para quatro jovens portoalegrenses.Valentinos é uma banda que faz rock. Formada no início de 2008 conta com Jonts (Voz/Guitarra), Foppa (Guitarra/Voz), Che Wodarski (bateria), Penha (baixo), Com suas principais influências o Britrock 60` e 90' o grupo está em sua melhor forma
Severo Em Marcha
A banda surgiu em Janeiro de 2007 formada pela junção de integrantes de duas bandas confirmadas na cena rock de Passo Fundo, BrancoLarera e Rabo de Peixe, que mudaram para Porto Alegre no início de 2006, visando mostrar seus registros musicais para novos públicos.O som da Severo Em Marcha é inspirado nas mais ricas e diversificadas vertentes do rock, não necessariamente focadas numa determinada época, mas sim, extraindo o que cada fase trouxe de melhor para a música, ou seja, soando como se houvessem computadores nos campos de algodão do Mississippi na década de 20, ou como se ousasse um pacto com o capeta numa esquina da Av. Oswaldo Aranha em Porto Alegre.
A banda surgiu em Janeiro de 2007 formada pela junção de integrantes de duas bandas confirmadas na cena rock de Passo Fundo, BrancoLarera e Rabo de Peixe, que mudaram para Porto Alegre no início de 2006, visando mostrar seus registros musicais para novos públicos.O som da Severo Em Marcha é inspirado nas mais ricas e diversificadas vertentes do rock, não necessariamente focadas numa determinada época, mas sim, extraindo o que cada fase trouxe de melhor para a música, ou seja, soando como se houvessem computadores nos campos de algodão do Mississippi na década de 20, ou como se ousasse um pacto com o capeta numa esquina da Av. Oswaldo Aranha em Porto Alegre.
domingo, 20 de abril de 2008
Sangue Sujo - Jesus Cristo Vai Voltar
Dizia a lenda, lá naqueles anos iniciais da década de 90, que uma lanchonete vizinha a uma oficina mecânica havia inspirido do nome da banda. S.S. se lia na placa. Na avenida movimentada a placa trepidava com o passar dos ônibus. Avenida Bento Gonçalves quase esquina Vicente da Fontoura. Bem perto dali, no Estúdio Bizz, ensaiava Wander Wildner e seus comparsas, em um projeto paralelo do então Replicantes. O significado das inicias S.S. teria despertado a curiosidade dos roqueiros e alguém arriscou: Sangue Sujo. Estava batizada a banda.
Se foi realmente isso eu não tenho certeza, mas era o que se comentava nas internas do Bizz, onde passávamos o dia inteiro tomando vinho, cuidando do estúdio (tentando), ou simplesmente acompanhando a Lúcia, proprietário do local, em um dos seus corriqueiros góros.
Se foi realmente isso eu não tenho certeza, mas era o que se comentava nas internas do Bizz, onde passávamos o dia inteiro tomando vinho, cuidando do estúdio (tentando), ou simplesmente acompanhando a Lúcia, proprietário do local, em um dos seus corriqueiros góros.
Outra placa, esta anunciando a volta do Salvador, possivelmente tenha inspirado a composição do maior sucesso da Sangue Sujo. Essas plaquinhas, ao contrário do já extinto S.S. Lanches, ainda estão por aí em postes e árvores. "Jesus Breve Voltará" está escrito em negrito nos pequenos pedaços de metal pintados de branco e vermelho pregados pela cidade. Se essa história de que o cara dos crusifixos vai voltar é verdade , quem poderá dizer? Mas é o que se comenta, aos berros, nas internas dos templos. Eu não sei, sigo tomando meu goró em homenagem à amiga Lúcia vencida pela cirrose, e aos tempos do também póstumo Estúdio Bizz.
quarta-feira, 16 de abril de 2008
Mallu Magalhães - J1 Em Uma Noite quase Perdida Por Mim
Era um sábado daqueles modorrentos. Aquela chuvinha rala, chuva de molhar bobo. Bobo era eu, sem proteção me encaminhando até o trabalho. Escalado pra trabalhar em um tempo desses, mas vamos embora. A pauta, ao menos me parecia atraente: jovem sensação da web toca em Porto Alegre. O interesse não estava em entrevistar uma celebridade instantânea, ou algo desse tipo que a nova ordem midiática pode formar. O barato estava em conversar com uma menina de 15 anos, mas com uma grande maturidade musical.
O pouco que eu havia escutado tinha me convencido que a menina era boa. A questão estilo musical era minha grande interrogação. Seria um eco do new folk que aflora pelo mundo? Influência americana ou sueca?
Encontrei a Mallu Magalhães no hotel onde ela estava hospedada, após esperar por quase meia hora, a culpa foi minha apressei a equipe e chegamos antes do combinado. Esperar sempre mexe com minha disposição.
Armado de um mau humor típico dos senhores na casa dos 70 anos, aprisionados em corpo de homem de 30, parti para cumprimentar a menina que chegava para a conversa.
Estendi minha mão e recebi um muito abraço apertado e sincero. Foi como se o terceiro pára-quedas não abrisse e último tiro engasgasse.
Totalmente desarmado fui pra entrevista. Entrevista? Conversa. Conversa de menino de quinze anos escondido em corpo de homem de 30, com menina de quinze em solta no corpo e no semblante de 13.
O resultado disso tudo: uma matéria jornalística razoável e uma incrível conversa. Nada melhor pra salvar uma noite modorrenta de sábado.
Para os que se interessam apenas pela música, e não por tudo mais que ela agrega (como extensão do caráter, sensibilidade, comprometimento ideológico, aspecto lúdico) segue aí o tal do som que é mencionado lá no título desta postagem.
Tá bem . Eu sei que existe gente curiosa em saber opiniões, e aqui sempre registro a minha. Então, em relação ao show: a coisa toda transcorreu na boa. Realmente a menina é talentosa, a super exposição não é à toa. Espero poder conferir uma apresentação da Mallu com banda o que realmente deve ser empolgante.
O pouco que eu havia escutado tinha me convencido que a menina era boa. A questão estilo musical era minha grande interrogação. Seria um eco do new folk que aflora pelo mundo? Influência americana ou sueca?
Encontrei a Mallu Magalhães no hotel onde ela estava hospedada, após esperar por quase meia hora, a culpa foi minha apressei a equipe e chegamos antes do combinado. Esperar sempre mexe com minha disposição.
Armado de um mau humor típico dos senhores na casa dos 70 anos, aprisionados em corpo de homem de 30, parti para cumprimentar a menina que chegava para a conversa.
Estendi minha mão e recebi um muito abraço apertado e sincero. Foi como se o terceiro pára-quedas não abrisse e último tiro engasgasse.
Totalmente desarmado fui pra entrevista. Entrevista? Conversa. Conversa de menino de quinze anos escondido em corpo de homem de 30, com menina de quinze em solta no corpo e no semblante de 13.
O resultado disso tudo: uma matéria jornalística razoável e uma incrível conversa. Nada melhor pra salvar uma noite modorrenta de sábado.
Para os que se interessam apenas pela música, e não por tudo mais que ela agrega (como extensão do caráter, sensibilidade, comprometimento ideológico, aspecto lúdico) segue aí o tal do som que é mencionado lá no título desta postagem.
Tá bem . Eu sei que existe gente curiosa em saber opiniões, e aqui sempre registro a minha. Então, em relação ao show: a coisa toda transcorreu na boa. Realmente a menina é talentosa, a super exposição não é à toa. Espero poder conferir uma apresentação da Mallu com banda o que realmente deve ser empolgante.
terça-feira, 8 de abril de 2008
Bela Porcaria
Se é pra consumir é com eles mesmos. Se é pra imitar é "cagente". Se os americanos são os líderes na corrida para consumir o Planeta, todo o mundo capitalista está indo pro mesmo buraco.
Se é difícil de imaginar dois milhões de garrafas pets descartadas em 5 minutos o fotografo Chris Jordan facilita o exercício de imaginação.
Chris denúncia através da arte. Se muitos defendem a arte despolitizada como conceito estético, além das simples mazelas humanas, e de outro lado há quem pense o contrário. O trabalho do fotografo americano cumpre as duas funções.
Arte para repensar nossas atitudes, as mais pequenas e individualistas. Arte para mudar o mundo, ou simplesmente pra fazer sua parte.
Passa no site do cara e conhece essa série Running The Nunbers http://www.chrisjordan.com/ . Outras informações sobre fotografia artística no blog http://olavosaldanha.wordpress.com/2007/12/23/chris-jordan/terça-feira, 1 de abril de 2008
Amigo Punk - Marcelo Birck
A história do segundo disco de Marcelo Birck " Timbres Não Mentem Jamais" começou muito bem. Como era de se esperar depois de sete anos sem tocar em Porto Alegre Birck fez um excelente show, para uma platéia muito afim de ouvir suas novas composições, e claro matar a saudade de antigas canções da Graforréia, dos Atonais e dos Aristóteles.
Também no dia 28 de março entrou no ar o site http://www.marcelobirck.com/ com muita informação sobre o artista e músicas pra ouvir e baixar.
Na seguência um registro de um dos momentos "hits saudosistas" deste baita show, registrado atrvés de máquina fotográfica.
Também no dia 28 de março entrou no ar o site http://www.marcelobirck.com/ com muita informação sobre o artista e músicas pra ouvir e baixar.
Na seguência um registro de um dos momentos "hits saudosistas" deste baita show, registrado atrvés de máquina fotográfica.
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