terça-feira, 29 de julho de 2008

Matanza Fotos


Fotos do show do Matanza já disponíveis na seção fotos do site. Acesse pelo menu principal do site.

Redoma


Em 2004 Junks (Batera), Klebão (Baixo), que então formavam outra banda, conheceram através de Lucas (Guitarra), Cássia (Vocal).Em menos de um mês a Redoma já se apresentava em festivais e em concursos de bandas, saindo vencedora em sua grande maioria. A mistura de personalidades e histórias de vidas diferentes, porém com muitas coisas em comum, deram o diferencial ao trabalho. Já em processo acelerado de criação conheceram em 2006 o produtor musical Ray Z, que até hoje integra a equipe da banda. Essa parceria resultou no primeiro álbum, intitulado Redoma, e retrata visões do mundo sob um ponto de vista muitas vezes poético. Com uma forte sonoridade e com músicas bem trabalhadas a Redoma tem conquistado público que comparece aos shows. Com muita humildade, energia e originalidade vem conquistando também espaço em revistas, TVs e rádios. Em seu currículo constam shows com Cachorro Grande, Autoramas, Nei Lisboa, abertura do show da banda norte-americana Evanescence e a participação como atração da festa de 11 anos da rádio Pop Rock. Agora buscam ampliar seu público e parcerias tendo como objetivo um reconhecimento nacional.
A banda considera seu som um ‘peso agradável’, e rock pesado na minha opinião é sempre agradável, mas resumindo é "porrada pra sair assobiando".


Redoma se apresenta juntamente com Neuro Ruptura na Noite da Corja
Quinta 07/08 23h
Garagem Hermética
No som o groove e o peso dos anos 90 com Domício Grillo

Neuro Ruptura

Com influência declarada pelos próprios integrantes de banda como SLIPKNOT,KORN,LIMPBIZKIT,LINKINPARK, SYSTEM OF A DONW, MUDVAYNE, ADEMA, SOULFLY, COALCHAMBER, STATYC-x, ILL NINO, P.O.D... e todos tipos e estágios de NEW-METAL...
A Neuro Ruptura esta em sintonia com o novo e não com o "de novo". A banda apresenta o velho metal com a roupagem do new. Ou seja, vale jogar de tudo no caldeirão, desde que se aqueça muito e se coloque muita pressão!
Segundo a gurizada de Guaíba, que em 2002 formou a banda Ruptura projeto que em 2003 já era Neuro Ruptura acrescida de novos membros: o grupo faz um pesado seguindo sempre suas intuições.

Neuro Ruptura se apresenta na Noite da Corja junto com Redoma
Quinta 07/08 23 h
Garagem Hermética
No som o groove e o peso dos anos 90 com Domício Grillo

Grosseria Matanza e Suicidal Tendencies

Junto com Show do Matanza a galera também pode curtir duas banda da cidade que estão na batalha já vai algum tempo. A Fantástico Mundo de Débi ou apenas FMDebi fez o pré-lançamento de seu primeiro cd "Minh aTia Vesga é Caolha". Os guris na onda do hc com melodias cantaroláveis pegou o público "sedento por sangue" ou por Matanza. Acabaram sendo o Débi e seus parceiros um prato cheio prá um público impaciente e "sem saco de ouvir banda de abertura".

A Grosseria abriu a noite e encontrou um público mais de "sangue doce". Logo em seguida a banda já botou o sangue dessa galera pra ferver. Mandando muito bem na velha pegada noventista do crossover, de misturar elementos de outros sons com som pesado a Grosseria fez um bom show apesar do som no local não colaborar muito. Aquela velha história que as bandas que já fizeram algum show de abertura conhecem bem.

Se a Grosseria representa bem essa coisa que eu considero bem característica da década de 90 que é a mistura de sons, no próximo domingo temos quase uma viajem no tempo. A Grosseria ressurgiu lá dos anos 90, depois de um tempo de recesso. Desde do retorno da banda pra cá os guris tem feito um corre danado e agitado muitos shows, e agora vem a "cerejinha do bolo" com o show de abertura para o Suicidal Tendencies.

Tenho certeza que vou encontrar muita gente que não vejo a tempos nesse show. Muito nego lembrando dos anos 80 e 90 e pensando que ainda rola espaço pra muita coisa boa aparecer. Se criar e se recriar. Chegando cedo e curtindo as bandas de abertura que for ao show vai entender o que eu estou dizendo.

Antes disso fica aí um registro do show da Grosseria no domingo dia 27/07 junto com a FMDebi e o Matanza.

Matanza Ressaca Sem Fim no Opinião

Conheço o Pisca a muito tempo. Da época que a galera tocava em qualquer coreto de praça. O lance era mostrar o trhash-metal que se fazia por aqui. Nossas bandas, vez que outra, se cruzavam em empreitadas malditas e muquifos ordinários. De baixista a produtor o cara correu um longo caminho ( digo correu e não caminhou, porque pra chegar a algum lugar é necessário correr sem parar pra descansar). Como produtor o Pisca continua na pilha de fazer, de agitar do reggae ao metal extremo o cara ta na fita.

Ta e o Matanza? O show do Matanza, num domingão de muita chuva, foi mais uma produção do Pisca e sua Produtora. E foi um baita gol. Falando em gol, que mania estúpida que o público gaúcho tem de ir a show cantar hino de torcida de futebol. Só isso pra mim já é bizarro, mas os caras, em uma total falta de respeito com os artistas, entoam seus hinos enquanto os músicos tocam no palco.

Bom voltando a parte bacana do show. A música. O Matanza é uma excelente banda, tanto na originalidade das letras e da mistura inusitada de som pesado e country, quanto na presença de palco e sintonia com o público. Algo que me agrada muito é o fato da banda ao vivo carregar no peso, a parada beira o death-metal. Só isso, ou tudo isso, já vale uma conferida no show dos caras.

Resumindo. Apesar da chuva incessante do domingo casa lotada e belo show. E o Matanza abriu assim a sua apresentação em Porto Alegre.

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Gotham Beggars Syndicate



Pois enfim chegou o disco de estréia da Damn Laser Vampires. Lançado por uma gravadora gringa( Devil's Ruin Records ) o disco Gotham Beggars Syndicate traz novas e velhas canções remasterizadas. O meu lance não é fazer resenha crítica de porra nenhuma, então ouçam o disco. O que vale dizer é que os vampiros no momento são o grande sopro de novidade que a nossa cidadezinha precisava. Mesmo levando-se em consideração que a banda se apresenta com muito mais freqüência fora da cidade . Culpa do velho público, do velho habito da mídia local e dos donos de bares. Realmente é difícil o novo conviver com o velho. Principalmente se o velho estiver rançoso e fadado ao fracasso.
Tinha esquecido de comentar os vampires são muito gente. Estão ligados em outras bandas da cidade ( ao contrário de muitos músicos metidos a star que não participam de nada além da sua panelinha) vão e participam dos shows (sabe, em Porto Alegre todo mundo quer ser artista mas ninguém quer ser público).
Aproveitando o lançamento segue aí uma entrevista com os Damn Laser Vampires publicada aqui no aqui no Corja já vai algum tempo também o serviço dos caras de como catar o cd.
Pra completar durante o 4 Fantaspoa os caras também estarão participando se liga ai.
Segue Material de Divulgação Fornecido Pela Banda
"É isso aí, queridos humanos: depois de uma árdua, sangrenta e surreal batalha, conseguimos finalmente resgatar nossos discos das mãos macabras da (som de trovão...) Receita Federal... pondo fim a uma espera de quase três meses, desde a postagem do pacote nos EUA e sua viagem por SP e Rio até sua chegada a Porto Alegre ontem.
Tentamos inutilmente, durante todo esse tempo, todas as formas de comunicação com os responsáveis pela apreensão dos discos, e só conseguimos graças à Kátia, prima da Francis, que mora no RJ e conseguiu falar diretamente com os sujeitos, convencendo-os de que não éramos monstros e nem queríamos tacar fogo nas casas deles. Toda a nossa gratidão à Kátia. Sem essa intervenção, o prazo para a retirada -- que já estava no fim -- acabaria sem que nada pudéssemos fazer, e perderíamos tudo.
Agora que tudo acabou bem, aí vai o serviço.
:: APENAS PARA A LISTA DE RESERVAS (AS PESSOAS QUE ENCOMENDARAM O DISCO POR E-MAIL):Teremos exemplares à venda nos shows, COMEÇANDO PELO SHOW DESTE DOMINGO, 13/07, NO GIG ROCK (PORÃO DO BECO, A PARTIR DAS 19h).
:: PRA QUEM AINDA NÃO RESERVOU O SEU EXEMPLAR:Uma quantidade MUITO PEQUENA estará à venda a partir desta sexta, 11/07, no estúdio MUSIC BOX (Benjamin Constant, 1544 - Porto Alegre). Dá pra correr e reservar por telefone: (51) 3325-1154.QUANTO: R$ 15 (preço promocional, apenas para esse primeiro lote).O preço no site do selo (www.devilsruin.com) é de dez dólares.Em breve, à venda pela Monstro Discos e Rastrillo Records (não temos informações de preço)."

DLV NO FANTASPOA


De 28 de julho a 10 de agosto, vai rolar a 4ª edição do FANTASPOA (Festival Internacional de Cinema Fantástico de Porto Alegre), e a Damn Laser Vampires é convidada especial.

A banda participa de uma sessão comentada do documentário ” Voodoo Rhythm – The Gospel of Primitive Rock‘n’Roll” dia 09 de agosto às 21h, juntamente com André Kleinert , falando sobre a conexão entre o rock independente e o cinema de horror, bem como as influências que um exerce sobre o outro. Na sala Norberto Lubisco (CCMQ).

Paralelo ao Festival, a exposição “Malditos Desenhos Laser” exibe mais de uma centena de ilustrações dos Damn Laser Vampires no saguão principal da Casa de Cultura Mário Quintana.

E dia 10/08 no encerramento do Festival, a banda toca no Porão do Beco.

Programação completa do FANTASPOA: http://www.fantaspoa.com/

Bacadabro - A Entrevista

Os vampiros estão cheios de novidades. Está pintando o tão aguardado disco de estréia da banda. Tem vídeoclipe novo circulando pela internet. Os shows se multiplicam pelo país. Pra quem acreditava que vampiros só trabalhavam à noite e dormiam durante o dia, a Damn Laser Vampires mostra que a coisa é bem diferente. Os Vampires dão o sangue, pela banda é claro.
Corja: O cd saindo direto na gringa? Como rolou essa negociação?Damn Laser Vampires: O selo (Devil’s Ruin Records, do Indiana) nos encontrou no MySpace e nos adicionou como amigos. Conversamos e eles mostraram grande interesse em conhecer mais da nossa música; mostramos mais, e em seguida recebemos o convite pra lançar o álbum nos EUA e Canadá. Não foi uma resolução imediata da nossa parte, houve muita conversa. Levamos bastante tempo pra nos decidir pela Devil’s Ruin, porque ainda estávamos aguardando resposta de selos brasileiros. A DRR foi muito receptiva desde o começo, inclusive modificando cláusulas do contrato a nosso pedido. Achamos que deu certo porque, como reza a tradição vampírica, não adianta bater nas portas, vampiros precisam ser convidados (risos).
Cor já: A DLV é banda do mundo e não de Porto Alegre, apenas, por causa da web ou o quê?DLV: É inegável que sem a internet não teríamos feito nem a metade. Não teria havido MySpace, não teríamos tido atenção do selo, não teríamos feito os contatos preciosos que temos com pessoas de diversas partes do mundo (pelo menos não com a mesma velocidade), ou seja, não teríamos o controle que temos sobre nós mesmos e portanto provavelmente não teríamos ido adiante. Mas a internet é um parceiro, não uma razão de existir. Fazendo justiça a nós, a gente trabalha pra c****. Há outros elementos a nosso favor – o idioma que escolhemos, a mistura de sons que usamos, e que justamente nos deu uma exclusividade que ajudou a chamar atenção... mas o principal é que nós não paramos de trabalhar. Nunca. Quando você faz tudo sozinho, o esforço é maior, mas aumentam as chances de conseguir os resultados que você quer.
C: A banda tem participado de shows em outras cidades brasileiras, às vezes, com mais assiduidade que em Porto Alegre. A cidade tá meio devagar, em alguns aspectos relativos à musica? Público, donos de bar, bandas sei lá , parece que alguma coisa não fecha muito bem.DLV: Sim, a gente percebeu uma mudança muito nítida nesses últimos meses em Porto Alegre. Pra pior. Bares fecharam, grande parte do público de rock passou a preferir as festas de eletro (que se multiplicaram muito)... e continua sendo muito difícil pras bandas que não têm equipamento próprio produzirem os shows sozinhas. Na maioria das vezes, a casa só disponibiliza o espaço físico e as bandas têm que correr atrás de equipamento, transporte, divulgação... no fim das contas, a parte da bilheteria que sobra pras bandas às vezes é tão pequena que não cobre nem os gastos. Por isso temos tocado mais fora da capital.Num lugar como São Paulo, por exemplo, nós encontramos um cenário radicalmente diferente: a infra-estrutura das casas em que tocamos é ótima, não falta equipamento, e os lugares enchem. E os cachês são bons. Você pode tratar previamente e acertar um pagamento decente, que cobre os investimentos da viagem.Gostaríamos de tocar bem mais em Porto Alegre – é o melhor público de todos, isso não temos dúvida; é onde se faz as melhores rodas punks, são os shows em que mais nos divertimos.Nós achamos que, em parte, a situação do rock em Porto Alegre poderia ser melhor resolvida se os donos dos bares compreendessem melhor as necessidades das bandas e fossem mais parceiros. É claro que é uma questão que passa por outros fatores; seria preciso mexer em toda uma mentalidade “coletiva”, o que inclui os hábitos culturais da população também. Muitas bandas mesmo (às vezes veteranas, com mais de uma década de estrada) não se importam em conviver com essa precariedade e acham muito normal tocar de graça, por exemplo. “Só pela diversão”. Não parece ser o tipo de ajuda que a cena independente está precisando pra se valorizar.
Corja: Belo clip, como foi a produção do video? Roteiro, direção, tratamento de imagem ficou por conta de quem?DLV: “Bracadabro” foi feito no mesmo esquema dos dois anteriores produzidos por nós (“Saint Of Killers” e “Next Time You Ride”). Dirigimos as cenas, montamos o figurino, a Francis fez a maquiagem, e o roteiro foi uma espécie de história espontânea que foi surgindo com o andamento das gravações. Nós dois (Francis e Ronaldo) cuidamos da edição e pós-produção, no nosso estúdio de milhões de dólares (risos). As tomadas ao ar livre foram gravadas no jardim do Museu de Porto Alegre. Nós adoramos fazer vídeos, é sempre muito divertido e temos muitas idéias. E o esquema é não gastar nada, usar elementos que nós mesmos fazemos ou já temos (às vezes tirando do caixão da vovó). Perto de um orçamento de clipe da DLV, filme trash é Hollywood!
Corjeano:Tomar conta da carreira é legal mas pode levar facilmente pra qualquer um dos lados, para o sucesso e o prazer da autonomia, ou para o desespero e o ostracismo do "o que é que eu faço agora?". A DLV dá mais prazer ou mais trabalho? (eu imagino a resposta, mas a pergunta é só pra instigar mesmo)Vampiragem: Hahaha! Dá muito trabalho, sem dúvida. Mas fazemos porque gostamos! A banda é formada por três ilustradores, amantes de cinema, quadrinhos e música. É normal que a gente queira dar continuidade a tudo isso, porque são coisas que nos dão muito prazer. Mas nada disso vem sem muito trabalho. Além da criação, nós também cuidamos de todo o resto – contatos, agenda, divulgação, promoção, e tudo isso principalmente pra estar lá no palco. Não tem espaço pra “desespero e ostracismo”. Claro que só fazemos o que está nas nossas possibilidades, mas procuramos fazer bem. Respondendo a pergunta, a DLV dá trabalho pra poder dar prazer.




Na edição de janeiro deste ano da Noite da Corja a DLV fez um belissímo show sob a projeção do Filme Nosteratu, confira as fotos aqui no site.