terça-feira, 27 de novembro de 2007

Serrote Preto - Nagô

Lá por 2000 pintavam esses caras com este trabalho muito bacana e muito autêntico. No grupo artistas oriundos do teatro, das artes plásticas e óbivio da boa escola de música. Que escola é essa? A vida mano véio.
O trabalho que os caras acabam de lançare o clipe Nago é um bom resumo desta história. Feito em parceria com a Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveis o vídeo é pura poesia.
Melhor que eu conjecturar sobre os caras do Serrote, é deixar eles falarem. Com vocês Zé Evandro dono da voz do Serrote Preto. Vai na fé irmão.


Corja: Primeiro: legal rever algo dos amigos e saber que ainda continuam com sua resistncia cultural. Dentro dessa idéia de resistir à cultura de consumo, qual é o papel do Serrote Preto? É 'apenas' um grupo musical?
Zé Evandro : O Papel do SERROTE não é o de celulose de eucalipto e sim o 'reciclado' é o fazer arte, trabalhar com o verdadeiro, com a essência das coisas e do ser. Pesquisando e trabalhando cada vez mais para tentar a penas ser o que ele é 'autêntico e honesto consigo mesmo'.

Cor-já: Samba rural, camdombe, o que é o som da Serrote Preto e de onde ele vem?
Zé : Pode vir ....de dentro da história de cada um! ou Musica Popular Brasileira e Univerasal o som do Serrote e a mistura bem laborada de todas as pesquisas participativas e teóricas sonoras realizadas ao longo dos 8 anos de trabalhoe mais de 1000 apresentações, oficinas, workshops etc.... de cada um que ja compôs e ainda compôe o grupo, cada um com suas vivências e experiências são respeitados dentro do grupoe contribuem.

Corjeano Marginal: Outro grande pólo de cultura gaúcha é a Terreira da Tribo, como surgiu esta aproximação e como rolou a gravação e produção do clipe de Nagô?
Zé Serrote e Preto: rolou de muitos anos de namoro e convívio entre todos os artistas e naturalmente aconteceu o encontro das linguagens após entender-mos que estavamos lado a lado dentro de uma proposta de 'liberdade de expressão', cada um na sua area e fundindo os elementos de linguagem...depois disso fica fácil elaborar a produção de um clipe suigeneris tipo este, o da música Nagô! E que para nós é uma honra e uma grande satisfação estar ao lado destes destemidos do teatro latinoamericano que é a Tribo de Atuadores Oi Nois Aqui Traveis.
Súcio: O que vocês andam agitando?
Batuca Zé: Nos organizando e disciplinando para obter idependência artistica e produtiva sem ser por demais preconceituosos com todos as coisas da arte da vida. E em fase de gravação, estudos, pesquisa, produções e trabalhos afins tais como um Novo CD, Site, Clipe e Show ... que possa contemplar a todos e obter-mos o sucesso na vida e no trabalho e paz espiritual. entrem no site: http://www.serrotepreto.com/

Só resta ver, ouvir, bater o pé, bater cabeça: Nagô


Real $ociedade e Covero

Enquanto não chega dezembro trazendo mais uma edição da Noite da Corja, vai dando uma olhada e saca como rolou a edição de novembro.
Aí vai um clipezinho só pra sentir o clima, mas prometo que para as próximas edições vai ter clipe com música inteira. Ou não.
Abraço.


domingo, 25 de novembro de 2007

Corjeana de Novembro


Novembro já se vai indo, mano. Seguimos nós, pensando em encerrar o ano na boa e projetando o próximo ano. O Projeto segue com o gás todo (como já vem desde maio deste ano),e com novo animo novo (novidades vem por aí). Por enquanto o que posso dizer é seguinte afim de curtirem bom? Reserve a primeira quinta-feira de cada mês , e não se arrependerá.

Em 2008 estaremos lá quem pintar pelo Dr. Jekyll saberá. Aqui pela web, estaremos também cada vez mais presentes. Mas antes de 2008 e antes da edição de dezembro do Projeto Noite da Corja saiba como rolou a edição de novembro.

Acesse as fotos e confira o vídeo. Abaixo um texto publicado originalmente no blog do dj SRD


COVERO / REAL SOCIEDADE - Quinta, 08 /11/2007

Mais uma Noite da Corja, responsabilidade do meu amigo e também DJ Domício Grillo. E ele é o cara que tem feito o Dr. Jekyll bater cabeça. Apesar de algumas edições mais leves, a festa está se especializando em bandas de peso.

A COVERO é de Santa Rosa (lá na fronteira com a Argentina, onde os descendentes de alemães falam 2 erres quando tem 1 só e vice-versa) e tem várias influências no seu som. Covers de ALICE IN CHAINS e algumas músicas próprias na mesma levada, mas na maior parte do tempo não tem nada de depressivo no som e a pancadaria come solta. Bom show. Boa banda.

E a REAL $OCIEDADE já tocou algumas vezes no JK, mas fazia tempo que não aparecia. A banda teve uma reformulação geral. Voltou o antigo baterista e o Sebastian (uruguaio, bem conhecido do pessoal de bandas por trabalhar no estúdio Hurricane) assumiu a guitarra - e muito bem, diga-se de passagem. Ainda tem o Alemão (alma da banda) no baixo e vocal. O palco não aguentou tanta animação e começou a se abrir. Valeu o apoio da galera em segurar e colocar o tablado de volta ao lugar. De resto, o de sempre: pancadaria e letras de protesto em português e inglês.

E o DJ Grillo mandando sempre muito bem...

X's/O's