segunda-feira, 30 de julho de 2007

N.I.C

Muita gente faz aqui pela cidade. Quando digo faz é faz mesmo, por que muita gente boa diz que faz, ou pensa que faz. Quando quantifico dizendo que é muita, na verdade são poucos perto dos muitos que dizem que fazem, porém estes poucos fazem muito barulho. Barulho também faz o cochicho dos que não fazem nada mas reclamam muito. Reclamam de quem faz e de quem pensa que faz e até de quem pensa em fazer.
E tu? Tu mesmo. Faz , pensa que faz ou reclama? Com relação ao que eu estou falando? Tô falando da vida. O que você curte? O que você faz por isso? Hummm.
Muito bem eu vou te apresentar o pessoal do Núcleo Independente de Cultura, aí depois cê me diz se faz ou não faz algo pela sua vida (não vou nem citar algo pela vida dos outros). Dou a palavra a eles.

MANIFESTO PÚBLICO
Artistas independentes de Porto Alegre estão promovendo um manifesto contra a privatização do Auditório Araújo Viana e a falta de diálogo da Secretaria Municipal de Cultura, que está entregando para uma produtora privada a coordenação de um dos poucos espaços públicos acessíveis para os músicos locais e manifestações populares.Sob a alegação de não ter verbas para as reformas necessárias que viabilizarão a reabertura do espaço, a prefeitura está passando para terceiros a administração do local ao invés de ela mesma trabalhar para resolver os problemas que ali ocorrem.O Auditório Araújo Viana é um bem público, que deve beneficiar a população e manter o acesso popular, e entendemos que a concessão de 75% da programação para ser explorada comercialmente por uma empresa, sem a consulta popular ou a realização de um plebiscito, é uma atitude autoritária e que parece carregar interesses que não os da comunidade.
Propomos:Um diálogo com a comunidade artística de Porto Alegre sobre as dificuldades que enfrenta o Auditório Araújo Viana e uma busca conjunta de soluções, além de ações transparentes por parte da Secretaria Municipal de Cultura, que deve esclarecimentos para toda a população sobre o processo de privatização realizado e sobre os projetos para a futura utilização deste espaço público.O cancelamento do contrato com a produtora Opus, que foi feito através de uma licitação realizada de modo irregular.Que sejam buscadas formas de arrecadação de verbas para a reforma do auditório, de modo que a coordenação do espaço continue sendo feita pelo município e, conseqüentemente, por sua comunidade. (verbas federais, parceria público/privada, leis de incentivo).Defendemos que a coordenação da utilização do espaço seja feita exclusivamente pelo poder público.
Núcleo Independente de Cultura

Esta é a posição dos caras em relação a um assunto que afeta a ti também, não tinha nem pensado nisso. Hummm, até quando alguém vai ter de pensar por ti? Cuidado com quem ocupa o terreno infértil das cabeças.
No blog do N.I.C tem muitas outras coisas pra ler e pensar, ou fazer, ou pensar em fazer, ou reclamar...

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