quarta-feira, 30 de maio de 2007

B.C, B.C, B.C


Segundo o Júlio "Nêgo Ruivo" guitarrista da Ultramen, o Body Count era a pior banda da qual ele gostava. Porra não tinha como não curtir a tosquera sofisticada daquele som. Explico ou confundo, sei lá. Lá por 91 o Ice-T, grande nome do gangsta rap da época despirocou em fazer uma banda de hard-core. O cara que não poupava ninguém nas letras de seus rap´s pegou mais pesado ainda com o Bod Count. Letras e músicas agressivas. Mas não é só isso, se tu juntar uma negrada o negócio vai virar samba. Não foi bem isso, é claro ou é escuro. O lance foi que os caras tinham o maior groove. A mistura deu num som cru, porém com mó balanço.
O primeiro disco dos caras de 1992 era tudo que a bugrada queria. Nêgo se chutava, nêgo pulava e de quebra neguinho se balançava ao ritmo do caretero Ice-T e cia.
O segundo disco Born Dead já foi menos tosco, mais hard-core. Por conta disso pra mim menos interessante, ficou melhor mas ficou pior.
Agora depois de algumas baixas na banda, os caras estão de volta. Ice-T e Ernie C estão lá o que garante a "alma" da banda.Dá uma olhada no vídeo e tire suas conclusões.
Ah, pra quem olhar e pensar "ih, olha o negão pagando de Slipknot tocando mascarado". Saiba que essa é uma das marcas características do B.C. que de lá na distante década de 90 teve eco nos dias de hoje.A idéia também parece que agradou grupos no Brasil vide Pavilhão 9, outro grande nome noventista mas isso é outra história.
Esqueci de dizer. Pra mim o Ice-T é um dos mestres noventistas, espero que o cara retorne com um trabalho bacana, seja rap, hard-core ou tudo junto.

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