segunda-feira, 31 de agosto de 2009

A Bienal do Mercosul Quer Sua Música e Seu Protesto!

Faltando pouco tempo pra galera participar do projeto repito a postagem para quem ainda não está sabendo.

Artistas head-hunters
O coletivo chileno Hoffmann’s House, formado pelos artistas Rodrigo Vergara e José Pablo Díaz, que participa da 7ª Bienal do Mercosul na mostra Biografias Coletivas, está buscando músicos e bandas não profissionais para participar de sua obra, que será apresentada no Armazém A5 do Cais do Porto. A idéia do coletivo é concentrar "artistas que façam da música uma ferramenta de contestação frente às injustiças do mundo".
Intitulada “Ao contrário da orientação natural”, a instalação proposta pelo coletivo é uma grande árvore de ponta-cabeça de cujos galhos pendem 30 headphones, que tocam as músicas selecionadas. Os artistas vão usar uma árvore nativa como uma espécie de estrutura genealógica com uma ordem aparente e, ao mesmo tempo, caótica. Os Hoffmann’s House acreditam que a difusão da música produzida sem fins comerciais em Porto Alegre e no Rio Grande do Sul dá voz ao espírito cultural ativista da tradição musical brasileira.
Os artistas querem a participação de compositores e músicos não profissionais, valendo qualquer estilo musical, desde que as composições nunca tenham sido gravadas e que, preferencialmente, tenham cunho social ou político. Serão selecionadas de 9 a 16 músicas para a gravação de um CD que vai rodar durante a exposição da obra na Bienal.
Quem quiser enviar material para a seleção, deve encaminhar arquivo mp3 de, no máximo, 5 megas para o email
hoffmannshouse@bienalmercosul.art.br. As inscrições estarão abertas somente de 26 de agosto a 04 de setembro.

Sobre o Coletivo:
Hoffmann’s House é um coletivo de dois artistas chilenos, Rodrigo Vergara (1974) e José Pablo Díaz (1975). Ambos residem e trabalham em Valparaíso e Santiago, Chile. O coletivo já realizou diversas exposições ao redor do mundo, tanto coletivas quanto individuais. Entre suas exposições coletivas destacam-se: Daniel Lopez Show - If I can make it here, I can make it anywhere, Rohebling Hall, Nova York (2007); Chile International Kunstraum Bethanien, Berlim (2007); Santiago Gathering, Crossing Horizons: Context and Community in the South, South Project (Australia), Santiago, Chile, e Valparaíso, Chile (2006). Entre suas exposições individuais constam, entre outras: El Sueño Bolivariano, Video Arte latinoamericano, (87 min DVD), (2006); Apresentação de catálogo, EIEI. Primer Encuentro Internacional de Espacios de arte Independientes, Galería Metropolitana, Santiago, Chile (2007).
7ª Bienal do Mercosul – Grito e Escuta
A 7ª Bienal do Mercosul, que acontece em Porto Alegre/Brasil de 16 de outubro a 29 de novembro de 2009, está organizada em sete exposições, um projeto pedagógico, um programa editorial e de comunicação, um sistema de rádio e diversos programas culturais que vão acontecer ao longo de toda a Bienal, dentro e fora dos espaços expositivos. Até o momento, participam desta edição mais de 150 artistas, de países como Alemanha, Argentina, Bélgica, Brasil, Chile, Colômbia, Espanha, EUA, França, México, Suíça, Reino Unido, Uruguai, Venezuela. Cerca de 60% das obras serão produzidas especialmente para a Bienal.
Os espaços que vão abrigar as exposições da 7ª edição são os Armazéns do Cais do Porto, o Santander Cultural e o MARGS – Museu de Arte do Rio Grande do Sul, além de diversos locais públicos da capital gaúcha.
O projeto da 7ª Bienal do Mercosul afirma o sentido e a importância dos artistas como atores sociais e constantes produtores de um sentido crítico necessário. O título desta edição, Grito e Escuta, explora a comunicação multidirecional através de múltiplas linguagens. Segundo os curadores-gerais, Victória Noorthoorn e Camilo Yáñez, mais que trabalhar com um tema, a 7ª Bienal do Mercosul propõe uma série de metodologias e ações que demonstrem a diversidade de abordagens e funções que a arte contemporânea apresenta: “Grito e Escuta estabelece um elo de ligação entre dois pólos: enfatiza a importância da ação (o grito) do artista que produz uma ação imediata e ativa, com a intenção de causar impacto e transformações importantes; e apela para o poder da escuta, do ouvir, provocando uma atitude reflexiva, resgatando o poder do diálogo como modelo de construção para uma sociedade melhor”, afirmam os curadores em seu texto curatorial.

fonte: Assessoria de imprensa Fundação Bienal de Artes Visuais do Mercosul
email: imprensa@bienalmercosul.art.br

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